Ela rabisca, como de costume, desejando uma nova ideia. Em vão, os vários traços e pequenos círculos de sempre dominam o papel como se ilustrassem a confusão que ali habita. Aquela jovem moça se esbarra na ânsia por tudo querer, mas nada poder. A impotência de criar ideias que apenas preenchem o vazio das folhas antes em branco, que jamais passam de meras anotações. A vontade, as vezes intensa, se afunda no dia a dia em meio a turbulenta pressão do tempo que voa e não lhe permite se dedicar ao que gosta, a não ser ao sono de noites mal dormidas tentando se encontrar em uma realidade paralela através dos sonhos. Em meio a crise econômica, ela se depara com a existencial. Talvez seja o peso dos seus vinte e cinco anos que já soam apenas como aqueles cinco, que faltam para chegar aos trinta. E então, se atropela com tantas cobranças na mente. Ela por ve...
Diga meu bem, o que está acontecendo com a gente. Diz se tudo está se perdendo ou ainda temos alguma chance. Ainda é tempo de recomeçar, de lapidar nossos erros e prosseguir no caminho. Esqueça das brigas, de tudo e daquelas coisas que nos distanciam. Ainda temos tanto a aprender. E veja, muita coisa está acontecendo. Minha cabeça transita entre tarefas mas não encontro solução. Tudo pode ser como a gente imaginou. E será. Não vamos permitir que tudo se perca aos poucos. Aqui dentro ainda é você que completa meu inteiro. E eu sei que não é possível seguir só. Me deixe ficar, só mais um pouco e uns dias mais, Pra te fazer enxergar que daqui uns anos tudo não passara de fase, que nos fortaleceu e pudemos somar ainda mais a nós.
Desde aquele dia, vira e mexe eu sinto medo. Um medo bobo talvez de perder-te. Perder-te pelo meu egoísmo, birras e ciúmes. Perder-te pra eu mesma, que muito erro procurando acertar. Ou então, perder-te para o mundo e as consequências de nossas escolhas. E te perder, é palavra extinta em meu vocabulário. É hipótese riscada , onde a única opção é perder-te em meus braços, pra lhe dar ainda mais amor. (♥)
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