.delongas.

por tanto esperar-te meu bem, já posso prever a hora em que não farei mais questão em te ver. Ando desistindo de tudo. Inclusive de nós.

e quem sabe um dia você vai saber, sobre todas estas delongas que escrevi pensando em você. em como tudo era tão doce, e em como levou consigo tudo que havia de bom em mim.

Até então não era nada. E naquele instante, movida por uma força maior e inexplicável, tudo mudou. Não pude acreditar nos atos e consequentemente fatos. Uma nova história começava a ser descrita. Um novo coração parecia pulsar, inocente; incrédulo e envergonhado, mas com uma vontade e alegria que há tempos não desfrutava.

Fiz juras. Criei promessas, sonhos e histórias. Por todos os dias, de diferentes formas, era por você que mais uma vez eu me apaixonava.

Vejo tudo a minha frente e nada posso fazer. Eu quero atitudes. Eu não sei agir por mim mesma. ...Muito menos estando só. 

Agora eu volto a escrever.  Quero novamente direcionar meus textos,  contar novas histórias. Manifestar novos sorrisos. 

Agora escrevo coisas que talvez você nunca chegue a ler...

Agora peços todos os dias para acordar com um coração mais forte. Forte o bastante para não se machucar novamente. (...)Para não amar outra vez.

Você, que uma vez me fez acreditar em sonhos, sem mesmo realizá-los, levou-os para longe de mim.

Se os outros sempre têm razão, quem sou eu, para tentar descordar, - mais uma vez em vão?!

"E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade… também." Eu te amo, sempre.  Mesmo com o coração ferido, eu seria capaz de perdoar qualquer erro, pra ter a chance de viver tudo outra vez. Sentir teu cheiro, teu beijo, teu gosto. Teu corpo despido, esparramando-se em volta ao meu. Teu sorriso sincero, bobo e escondido, entre caras e bocas jamais desvendadas.   Entre paredes e momentos só nossos - de confissão, de entregas e reciprocidades. Meu eu, pra sempre e sempre seu.