Eu tenho um coração batendo acelerado . Desbaratinado... Descompassado. Tenho mãos trêmulas, agônia insistente entre veias cansadas. Tenho nervos descontrolados... Esbravejados. Tenho sentimentos imprevísiveis e maus pressentimentos. Já não há mais forças, embora exista a vontade de ficar. E nas tuas delongas, estas, tão ultrapassadas; não vou mais contar. É como acreditar num finito sem fim. É esperar as cartas num jogo perdido. Crer nas horas que tardam a passar. - E apesar de tudo, me resta lembrar do coração que tenho. Qual quero zelar.