_andar por novos horizontes_

O frio vem tentar esfriar o aquecimento do meu coração. Como se tentasse endurecê-lo novamente. Brecando tudo que vem de tempos pra cá.

Existe então um bloqueio, e peças de um quebra-cabeça que não se encaixam. Um tabuleiro onde qualquer peça movida pode resultar em um cheque-mate. Ou qualquer carta errada lançada a mesa seja trucada.

Os meus sentidos se esbarram nas vontades. Distintos um do outro, sem meio de se completarem. E é sempre nesse vai e vem, onde razão e coração jamais entram em um acordo. O que faz tudo mudar. Ficar mais confuso e indefinido.

Traçar outros rumos é tentar fugir do próprio ser. Fugir das minhas próprias verdades e valores. É como fingir ser outra pessoa. Qual não sou. E sofrer. Por complicar tudo que poderia ser tão mais simples.

E por quê? Talvez por gostar das brincadeiras de tentar me descobrir, criando cada vez mais perguntas e respostas, numa linha rotineira que jamais terá seu fim.

E de repente, a única maneira de se livrar de tudo isso, seja andar por novos horizontes, vilarejos desconhecidos em busca de novas estórias.

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