_não importa-me a ocasião_

Abro a janela e o que observo são pessoas que vão e vem. Sozinhas, acompanhadas, calmas ou apressadas. Cada um com uma fisionomia, expressão, valor.

E assim como passam pessoas pelas ruas, passam em nossas vidas. Diferentes, estranhas, não importa. Tem tanta gente que passa despercebida por mais extravagante que seja. Ou então, de tão calada, passa e deixa marcas. Ficam para sempre. Na memória, nas lembranças, nos dias. Não importa.

Sabemos que certamente poderíamos conhecer inúmeras pessoas diariamente. Culturas diferentes, objetivos diversos. Algo a nos acrescentar.

E nós? No caso, eu. As vezes tento parar e pensar qual o tamanho da minha importância as pessoas. Sim, aquelas em que eu realmente me importo. Atribuo maior valor. O meu jeito, as minhas conversas, os meus defeitos. Podem ser tantos, se listados... E mesmo assim, um bocadinho de pessoas estão sempre por perto. Através de meios de comunicação tecnológicos, telefonemas, falas, o que for. Pessoalmente ou em pensamento.

E ai me vem a parte mais complicada. O que poderia eu fazer para acrescentar a elas? Entretanto não posso desvirtuar do meu eu, da minha maneira de agir, do meu modo de encarar a vida.

Não importa. Já basta para mim, saber que estou sempre à eles. E não importa-me a ocasião. Amigos.

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